Adeus ao Grego: uma perda grande para Santana!

Foi cremado na tarde desta segunda-feira (07/04), na capital paraense (Belém-PA), o corpo do empresário Gregório Constantinos Andritson, conhecido pelo povo amapaense como "Grego". 

Residindo em cidade portuária de Santana (segundo maior município do Amapá) desde a década de 1960, Grego tornou-se um dos mais respeitados e conhecidos empreendedores do setor portuário do Norte do país, montando ao lado do porto de minérios da antiga ICOMI, um pequeno cais para embarque e desembarque de embarcações de médio e grande porte, tornando-se uma referência regional para inúmeras empresas de navegação do Norte. 

Em 1998, recebeu uma determinação da Delegacia Regional da Capitânia dos Portos do Amapá para readequar toda sua estrutura portuária por se tratar de um porto privativo, o que lhe obrigou, a partir daquela data, a cobrar de algumas empresas de navegação uma taxa de uso pelo porto. 

Em agosto de 2002, ameaçou fechar por tempo indeterminado seu porto devido o mesmo não mais apresentar boas condições físicas para receber embarcações e passageiros que utilizavam-na diariamente. Para evitar uma possível paralisação no porto do Grego, a então governadora interina do Amapá Dalva Figueiredo interviu na situação, garantindo ao seu proprietário uma ampla reforma em sua estrutura. 

Nesse mesmo ano (2002), Grego teve seu nome citado pelo então deputado estadual Randolfe Rodrigues (atual Senador da República) para receber o Título de Cidadão Amapaense pelos relevantes serviços prestados ao Amapá. 

"Para aqueles que conviveram não apenas com o trabalhador, mas também conheceram sua vida, não imaginam como era satisfatório está ao lado de um homem como ele, que acabou levando seu nome para um dos portos mais conhecidos desse Brasil", reconheceu Luís Ferreira, oficial da Marinha Brasileira que conviveu constantemente com o empresário Grego nos últimos 15 anos.

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