Desde o dia 28 de junho que enfermeiros e médicos do Hospital de Santana estão sem receber refeições. Apenas pacientes ainda estão tendo o fornecimento da alimentação. “A secretaria de saúde do estado diz que pacientes e acompanhantes estão recebendo, mas nós, acompanhantes, não estamos recebendo não, pelo menos a maioria. Somente os doentes. Temos que comprar o alimento”, disse Maria Zuleide, 42 anos, que está com um irmão internado no hospital.
A situação é crítica no hospital distante 17 quilômetros da capital. A empresa Mecon, responsável pelo fornecimento de alimentação para o hospital, justificou a redução no fornecimento pelo atraso de dez meses das parcelas do contrato por parte da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
A Sesa afirma que não pode honrar o compromisso porque o contrato com a empresa está tramitando na esfera judicial depois que a Mecon ingressou com um mandado de segurança pedindo a suspensão da licitação que estava em andamento. Enquanto governo e a empresa travam a queda de braços, os profissionais de saúde e os acompanhantes dos pacientes continuarão sem o fornecimento da alimentação.
O secretário Jardel Nunes (Sesa) foi procurado para comentar o caso, mas apenas a assessoria da Sesa repassou as informações de forma resumida.
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