Procon e setores de combustíveis debatem preços cobrados em Macapá e Santana

O Instituto de Defesa do Consumidor (Procon/ AP) realizou na tarde do último dia 13/11, uma reunião com representantes e donos de postos de gasolina para apresentar o relatório dos preços cobrados pelos combustíveis em Macapá e Santana, com o objetivo de regular o valor do reajuste de 3% pela Agência Nacional de Produtos Liquefeitos. 

A equipe de Fiscalização da instituição vai percorrer os postos de combustíveis para verificar se o valor cobrado pela gasolina e pelo diesel está condizente com o reajuste homologado pela presidente Dilma Rousseff. 

"Esse monitoramento é feito regularmente e chamamos os donos de postos e seus representantes legais para expor que a instituição possui um Termo de Cooperação Técnica, que nada tem a ver com recursos que o Governo do Amapá teria de repassar nesse tipo de convênio, já que não há contrapartida do Amapá", pontuou a diretora do Procon, Nilza Amaral. 

Ela disse, ainda, que o Procon desenvolve suas atividades verificando os entraves em diversas situações de preços que surgem no Estado, dos brinquedos aos derivados de petróleo, e faz, regularmente, termos de cooperação com as instituições nacionais visando à redução de preços praticados acima do permitido, ou o não cumprimento de acordo com a análise da assessoria jurídica do órgão. 

Para o presidente da Associação dos Revendedores de Produtos Derivados do Petróleo no Amapá, Rodrigo Utzig, a reunião técnica ocorre para verificar se as variantes dos preços dos combustíveis cobrados nas bombas estão de acordo com as planilhas apresentadas à instituição. "Temos sempre uma relação aberta com o órgão e o Procon tem sido bastante diligente com os empresários, respeitando sempre esse diálogo", explicou. 

De acordo com a chefe de Fiscalização do Procon, Marcela Queiroz, as equipes verificam os preços dos produtos diariamente para não deixar que os consumidores sofram com preços abusivos. "Esse diálogo com a sociedade e a iniciativa privada visa regular as necessidades de quem compra e vende", ressaltou.

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