Matéria sobre "Escola Protótipo" repercutiu |
Venho através desta página virtual de informações e notícias sobre o município de Santana, esclarecer alguns pontos que foram descritos na matéria postada ontem (24/08) sobre a denominada “Escola Protótipo” que estava sendo construída no distrito portuário do Elesbão, na qual alguns moradores que residem naquela humilde e respeitada localidade ribeirinha da nossa cidade publicaram pelas redes sociais inúmeras críticas e até difamações sobre o texto postado, onde alegam que vários fatos ali citados não coincidem com a veracidade da instituição.
Por isso descrevo abaixo os seguintes esclarecimentos:
1º – A matéria sobre essa questão da construção inacabada dessa importante obra, tanto para o distrito do Elesbão (município de Santana) como para o restante do Amapá me foi enviada por diversas vezes através de e-mails como pauta de sugestão desde o início do ano e mais recentemente voltou a ser solicitada por pessoas que justamente residem neste distrito. Foram pedidos feitos até nas redes sociais, e com isso me interessei em buscar as informações necessárias para o início da matéria.
2º – O primeiro passo que tomei para preparar a pauta dessa matéria foi entrar em contato com as secretarias estaduais que estão diretamente envolvidas na situação pendente (Educação e Infraestrutura), na qual esses dois órgãos passaram poucas informações que assim poderia considerar oficiais para a matéria, já que elas diziam ainda estarem levantando dados institucionais de seus setores desde o início da transição governamental (e olhe que já se passaram oito meses que o novo governador assumiu!).
3º – As poucas informações sobre essa obra me foram repassadas através de declarações verbais de funcionários da Secretaria de Estado da Educação (Seed) que acompanharam o andamento do processo licitatório da obra, sendo que um departamento da Seed (NIOE) ainda me informou que nem mesmo a transferência institucional não foi formalmente documentada, o que acaba dificultando mais ainda os objetivos daqueles que desejam publicamente tomar conhecimento de obras como essa.
4º – Ainda de acordo com os órgãos estaduais (Educação e Infraestrutura), o projeto que estava sendo discutido pelo Poder Público Estadual (Governo do Amapá) intencionava que o prédio em questão fosse totalmente construído e adaptado para oferecer cursos técnicos e especializados, tanto que as plantas da obra já identificavam a divisão de salas projetadas para funcionar como laboratórios e oficinas.
5º – Foram colhidos quatro (04) depoimentos que preencheram a matéria, na qual considerei apenas essenciais para explanar a situação de um projeto educacional que acredito muito que teria dado certo se tivesse seguido seus verdadeiros propósitos: todos os entrevistados diziam que residiam há mais de uma década no distrito do Elesbão, o que acaba fortalecendo a veracidade das informações aqui postadas.
6º – Em relação ao nome do Senhor Raimundo Souza (ou Raimundinho do Delta), considerado um respeitado e bastante conhecido líder comunitário em Santana, me concedeu um depoimento (via celular) há pouco mais de 15 dias onde explicou sobre os diversos problemas dos distritos do Elesbão e Delta do Matapí, onde devo apenas nesse ponto reconhecer que ele é na verdade uma pessoa mais influente na localidade do Delta do Matapí, mas que, segundo moradores dessas localidades, também contribui para as melhorias de vários lugares adjacentes.
7º – Sobre essa questão do pó de minério que constantemente atinge as áreas internas dessa “escola inacabada”, tanto a sociedade amapaense como o próprio Poder Judiciário já se manifestaram inúmeras vezes em prol de resolver de vez tal problema, mas de acordo com uma Nota Pública que me foi enviada pela Ascom/TJAP, a própria localização física da entidade não favorece meios que possam eliminar esse problema, o que podemos considerar um ponto negativo que possivelmente ainda vai prosperar reclamações populares.
8º – Foram enviados quatro (04) e-mails para a mineradora Zamin Amapá entre os dias 02 e 10 de agosto de 2015, onde solicitei explicações sobre essa situação do pó de minério que atinge a entidade, mas não obtive respostas.
9º – Pelo mesmo meio de contato (e-mail) e por telefone, tentei retorno com a atual diretoria da Escola Estadual Alberto Santos Dumont, mas também não houve êxito.
10º – Quando a matéria se refere que a obra foi iniciada na gestão do então governador Camilo Capiberibe, está baseado justamente nas poucas informações que os órgãos estaduais puderam me conceder, e através de fontes jornalísticas ainda mantidas na Internet.
11º – De acordo com um documento arquivado na Seinf (Secretaria de Estado de Infraestrutura) – Ofício nº 095/2013-GAB, a obra relacionada como “Escola Protótipo” ainda não oferecia condições físicas para receber qualquer Corpo Docente por ainda está em fase de construção e adaptação, e não ter tido qualquer aval da Defesa Civil do Estado.
12º – Sobre a questão de haver outras escolas (estaduais e municipais) no distrito do Elesbão, que também estão em péssimas condições de funcionamento, devo informar que já havia tomado conhecimento desses fatos e que estou preparando uma matéria sobre essas situações, não havendo minha pessoa qualquer vínculo profissional ou pessoal que me façam evitar repassar a realidade desses acontecimentos.
Contudo, espero ter esclarecido alguns pontos em relação à matéria aqui discutida, onde continuo respeitando as opiniões daqueles que também contribuem para uma sociedade mais digna e organizada, e agradeço pela atenção por saber que minhas postagens vão atingindo propósitos maiores que imagino.
Desde já, deixo meus contatos para sugestões e críticas assim como essa que foram expostas.
Muito obrigado,
E-mail: santana.amapa@bol.com.br (Contato: 99114-7506)
Emanoel Jordânio – Blogueiro.
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